A EM é uma doença crónica que não tem cura, auto-imune, de causa ainda desconhecida, lenta, progressiva e desmielinizante do Sistema Nervoso Central. Na EM, os axónios (prolongamento dos neurónios, responsável pela condução dos impulsos eléctricos) e as bandas de mielina (rodeia algumas fibras nervosas, fazendo com que tenham uma condução de impulsos nervosos mais rápida) encontram-se lesados, interrompendo a condução eléctrica e originando paralisia ou perda de funções corporais. As áreas atingidas denominam-se placas e podem variar de 1, 2mm a vários centímetros, e embora cicatrizando, não são tão eficazes na condução dos impulsos eléctricos – a lesão do axónio é irreversível, ocorrendo atrofia.
Esta doença deteriora o estado geral do paciente, provocando fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora que causa dificuldades para realizar vários movimentos com os braços e pernas, perda do equilíbrio em pé, dificuldade para andar, tremores, e formigueiro em partes do corpo.
A fadiga é um dos mais frequentes sintomas e incapacitantes na EM (Síndrome de Fadiga Crónica), atingindo cerca de 85% dos pacientes e é um dos poucos sintomas clínicos que pode ser previsto. A fadiga é definida como sintoma subjectivo e inesperado, como uma sensação de cansaço físico ou mental profundo, perda e energia ou mesmo exaustão, é sentimento de perda de energia física ou mental que pode afectar as actividades quotidianas. (Que bom era ter uma cama no emprego.)
Em alguns casos pode causar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária, alterações visuais graves, perda de audição, depressão e impotência.
Vários estudos identificam algumas alterações sociais associadas a portadores da EM:
Cerca de 12 anos após o início da doença, mais de 60% dos doentes encontram-se desempregados e aqueles que se mantêm a trabalhar auferem piores remunerações (LaRocca e col., 1985; Mindem e col., 1987).
Em 62,5% dos casais onde um dos elementos sofre da doença existem situações de discórdia conjugal significativa (Braham e col.; Power, 1985).
As crianças que têm um progenitor com EM apresentam níveis elevados de disforia, ansiedade e alterações do comportamento (Braham e col.; Power, 1985).
40% dos doentes de com EM passam o dia sozinhos e 50% não tem suporte familiar adequado ou outro tipo de suporte social (Colville, 1983 e Harper e col., 1986)
A EM é detectada em plena fase activa da vida. Estes doentes são novos para irem para a reforma ou um lar e são velhos para irem para uma creche.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
www.youtube.com/watch?v=rTX61qR5gfY&feature=related
www.youtube.com/watch?v=gciV1z-FMe4&feature=related
www.youtube.com/watch?v=hitXTJixN90&feature=related
Vivir con Esclerosis Múltiple
www.youtube.com/watch?v=Gzo80fQ-o-o&feature=related
RTP Esclerose Múltipla 20/10/2007
www.youtube.com/watch?v=GQuIgmENUjM&feature=related
RTP 1 - Anthony Netto - EM
www.youtube.com/watch?v=uSkpYoZPunQ
TVI – EM 25/11/2007
www.youtube.com/watch?v=bfrgOtsmVz8&feature=related
Iordonov, jogador do Sporting de futebol (esclerose múltipla)
Javier Artero - jogador espanhol de futebol (esclerose múltipla)Richard Pryor, actor de cinema (esclerose múltipla)
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1 comentário:
a esclerose multipla e uma doença mas nao se morre dela eu descobri que tinha essa doença com 13 anos e acreditem e muito dificil para mim pois sou muito nova mas tenhoque lidar com ela e muito dificil principalmente o tratamento. força para todas as pessoas que tem esta doença ...............
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